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Se reinventar é possível e todos precisam saber disto 

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Sabe aquele nosso filme preferido que não importa quantas vezes assistindo, e, mesmo sabendo o enredo e até decorando as falas a gente sempre se emociona, vibra, sofre e fica alegre como se fosse nossa primeira vez? 

É assim que eu me sinto – e sei que compartilho este sentimento com os demais acreditadores – quando escuto a história da nossa cooperativa. Apesar de não ter participado fisicamente de todos os momentos narrados, a impressão é que todos nós estávamos de alguma forma presentes nestes eventos de tanto que para nós, esta trajetória está viva, pulsante e serve como um propulsor para seguir em frente. Se hoje somos acreditadores, foi porque lá atrás, as pessoas, contra todas as possibilidades, acreditaram. E da cor teal. 

Sempre tive a ideia de que a literatura tem um poder de transformar, abrir janelas para mundos desconhecidos e catapultar o potencial de quem lê. Com a obra de Frederic Laloux, Reinventando as Organizações o poder das palavras bem escritas e cheias de significado tomou uma proporção extraordinária nos últimos anos, o que culminou com o Festival Teal Brasil que reuniu empresas pioneiras do país que estão vivenciando no dia- a -dia a evolução das organizações conceituadas por Laloux na sua obra lançada em terras brasileiras em 2018. 

Caso você não esteja familiarizado com estes conceitos e não tenha entendido porque estamos falando de cores e organizações, vou ser breve na explicação e já de antemão aconselho um aprofundamento neste assunto e uma leitura minuciosa desta literatura. O conteúdo é riquíssimo e nem em mil anos conseguirei me igualar ao Frederic Laloux para passar este conhecimento adiante.  

 

Na obra Reinventando as Organizações, o autor traz uma divisão por cores das organizações e suas formas de gestão ao longo da história:  as impulsivas organizações vermelhas são aquelas com uma liderança excessiva e intimidadora como a máfia e seu senso forte de respeito baseado no medo.  A conformista âmbar com sua hierarquia e leis imutáveis como as instituições religiosas que não cedem um milímetro em seus valores, independentemente do que aconteça. As organizações conquistadoras laranjas, nossas velhas conhecidas com seu comando e controle, regras e diretrizes para que tudo funcione perfeitamente como engrenagens de uma grande máquina. As pluralistas verdes, aquelas mais voltadas ao consenso, a empoderar as pessoas e a valores subjetivos.  

E enfim, chegamos ao novo estágio do desenvolvimento organizacional, o evolutivo Teal que é baseado em três pilares: propósito evolutivo, autogestão e integralidade. Um novo paradigma que coloca as organizações e as pessoas em um estágio de ampliação de consciência sobre suas responsabilidades, suas atividades e suas contribuições para o mundo. 

A Sicredi Caminho das Águas está neste processo de descoberta Teal, construindo junto a seus colaboradores um ambiente de cultura evolutiva, norteado pelo propósito de liberar o potencial das pessoas e dos negócios e em uma jornada de incentivo a autogestão e a integralidade e,  com muito orgulho fomos uma das patrocinadoras do Festival Teal, e além disto, tivemos a oportunidade de contar um pouco sobre a nossa história em um dos diversos painéis que rolaram no decorrer do evento, podendo assim, oferecer a nossa experiência de semear e colher esta flor Teal e compartilhar com quem tiver interesse em cultivá-las também. 

Nosso Mentor da Facilitação, Sherlei Zuchetti que está no momento de transição para assumir o papel de Farol da Cultura foi o porta-voz responsável por disseminar nossa cultura evolutiva e como estamos nos adaptando a esta tomada de consciência que traz a autogestão e horizontalidade para nossa cooperativa. 

Novos tempos requerem adaptabilidade e o que antes poderia ser um palco onde explanaríamos nossa trajetória para uma plateia, transformou-se em um homem frente a telas. Nossa sala Diálogos foi a escolhida como quartel general da transmissão, nada mais coerente, pois nesta apresentação era este nosso intuito: abrir diálogos sobre as possibilidades que uma ampliação de consciência e a coragem de abraçar uma cultura evolutiva pode trazer para as organizações, entre elas, aquelas consideradas mais tradicionais e quadradas como instituições financeiras e cooperativas de crédito. 

No curto período de 30 minutos, compactamos a grandiosidade da nosso percurso através de um storytelling elaborado para que o expectador, assim como nós, também se conectasse aos percalços do mar revolto que atravessamos para chegar onde estamos e que os participantes que estavam conosco também se arrepiassem de medo  pelo rugido do animal escondido na sala escura. 

Contamos nossa evolução, abrimos nossas vulnerabilidades para mostrar que esta bela flor tem espinhos que as vezes podem ferir, mas também mostramos como estamos construindo juntos um belo jardim, no mundo real, traduzindo por números e conquistas e sempre destacando que é possível evoluir quanto organização questionando o status quo e tendo a coragem de acreditar. 

Acompanhando nossa apresentação, revivendo esta história nos reencantamos com todos os acontecimentos e o orgulho de pertencer ficou ainda mais latente com os comentários dos presentes e também pela oportunidade de palestrar ao lado de empresas que antes só admirávamos. Realmente um momento muito importante para nossa história e para a disseminação da nossa cultura. 

E trazendo aqui uma frase de Antoine Saint Exupéry no clássico O Pequeno Príncipe: “Foi o tempo que dedicastes a tua rosa que a fez tão importante.”  Reafirmamos que nosso acreditar em cada passo da jornada, nosso empenho em buscar literaturas e em compartilhar insights e conhecimentos foi o que fez com que a nossa flor teal estivesse tão em evidência agora e inclusive, chamando a atenção da nossa Central que assim que findou o festival já entrou em contato e nos convidou a contar o case em um evento de Gestão de Pessoas. O perfume das nossas rosas teal chegaram a outros jardins. 

AUTORA: Thamires Rosa

                 Intérprete da Cultura

DATA: 10 de novembro de 2021

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