Em uma região conhecida como Vale do Rio Três Forquilhas  habitada pelos índios Caiagangues, chefiados pelo cacique Aivupurã começou em 1826 a receber uma leva de colonos alemães que ganharam pedaços de terra ao longo do rio, concentrando-se principalmente nas áreas marginais das vias que ainda hoje acompanham o rio. O local ganhou o nome de Itati, palavra de origem tupi que significa “água da pedra”.

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Os colonos alemães ao se instalarem contaram com a colaboração do povo indígena na construção de suas primeiras choupanas, convivendo pacificamente, estes adaptaram-se à vários costumes, adotando alguns de seus cardápios, o ato do banho diário, entre outros.  Apesar dos produtos que os colonos estavam habituados a plantar não se adaptarem bem ao clima da nova terra, eles passaram então a copiar as culturas de portugueses e açorianos, entre estas estava a cana-de-açúcar que daria origem a indústria de açúcar e cachaça; plantavam também aipim e se esforçavam para manter sua cultura viva, realizando atividades como a festa do Kerb e da Colheita, estes eventos proporcionavam encontro, mesmo às famílias que moravam longe.

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A chegada dos portugueses não foi tão amigável com os indígenas, mas serviu para disseminar novos costumes e através da mescla de novos e antigos, surgiu uma singularidade cultural. Além dos lusos e alemães outros estrangeiros também chegaram ao Vale, entre eles: Poloneses, argentinos, açorianos e japoneses. Esta mistura de raças e credos, cria uma diversidade cultural e étnica que se pode perceber até os dias atuais.

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Em 16 de abril de 1996, o processo de emancipação foi finalizado e nasce então, oficialmente o município de Itati, atualmente com cerca de 2.397 habitantes, segundo IBGE/2020. Com a maioria dos itatienses vivendo na zona rural e impulsionando a economia baseada na agricultura e na produção de flores, a cidade de grande potencial natural e e turístico, mantem sua característica bucólica de cidade do interior com um povo hospitaleiro, paisagens deslumbrantes e muito potencial.